Uma amiga como sabe que eu gosto de ler,e os livros nao sao propriamente baratos, emprestou me um.
" E derrepente um anjo"
O autor, Jaime Bayly, deconhecia. Por norma nao gosto de livros que me emprestam. Não por serem emprestados, claro, nao me dou ao luxo de me fazer de esquesita. Os temas é que podem nao ter muito haver comigo e nao me implogarem. Gosto de ir a uma livraria repleta deles e sentir empatia por um livro, a minha mao ir de encontro dele como se ambos possuissem imen.
Li a primeira pagina ...
Parei por segundos a refletir se continuava. Estranho, mas curioso. Nao me apetecia perder tempo a ler mais e me arrepender. Nao gosto de me arrepender. Pensei, pensei...acabei por ler mais um pouco. Deixo aqui a primeira página. Espero a vossa opiniao.
"Sou um porco. A minha casa esta imunda. Há meses que nao a limpo. Ninguem vem limpa-la. Nao gosto que nela entrem estranhos. Na realidade, nao gosto que ninguem la entre, excepto Andrea.
De vez em quando, arranco um pedaço de papel higiénico , humedeço-o e passo-o por certos recantos, onde o pó forma novelos. Não varro a casa nem aspiro nem agito com espanadores e panos do pó. Parece me inútil. O pó volta sempre e, nesta cidade, isso ainda acontece mais.
Por vezes, mato as aranhas que se escondem nas esquinas, alvejando- as com um aerossol cor de laranja. Mas o aerossol deixa um cheiro desagradável e, depois, tenho de apanhar as aranhas mortas e deitá-las para a retrete e a operaçao enoja-me. Por isso, em geral, deixo-as em paz. Se nao se meterem comigo, podem viver na minha casa. Ajo da mesma maneira com as formigas. Entram em filas na cozinha, observo-as com curiosidade e tento nao as pisar. A minha casa é uma imundície, mas eu nao sou assim tao sujo. Tomo banho todos os dias ou quase todos os dias. Aos domingos, custa me mais tomar banho."